sábado, 6 de julho de 2013

Última Vivência - Quatro Ventos Sussurrantes de Cusco

De volta a Cusco, tivemos nossa última vivência voltada à prosperidade, baseada na direção dos ventos:

Vento Leste das boas novas, das inspirações e presságios.

Vento Sul dos aconselhamentos, das orientações e da mestria.

Vento Oeste da coragem do guerreiro(a), da expansão e do desbravamento.

Vento Norte das colheitas, das oferendas, da gratidão e da generosidade.

Foi de uma profundidade iniciática, entre os anjos e os demônios, fazendo um link da natureza  versus o pessoal.

Esta foi a nossa última vivência. Voltamos com a bagagem lotada de energia, sabedoria e novos projetos.

Conhecemos um povo simples, mas de uma profunda riqueza em suas raízes, em seus costumes.

Um povo acolhedor e simpático. Um povo que trás a ancestralidade estampada no rosto, no sorriso.

Foi uma viagem inesquecível, que ficou estampada em nossas almas e corações!


Agradeço o apoio de todos que acompanharam esta experiência através do blog.
 
Até a próxima!! Que assim seja.


Machu Picchu

Finalmente chegamos ao ápice de nossa viagem o passeio a Machu Picchu.

Acordamos, pegamos o ônibus que nos levou à estação de trem em Vale Sagrado e fomos por 1:30h rumo a Águas Calientes que é o vilarejo mais próximo de Machu Picchu.

O trem foi margeando um riozinho, com uma paisagem linda...



Em Águas Calientes...


 
Pegamos outro ônibus e começamos a subir a montanha, depois de inúmeras curvas chegamos a um polo de turismo, cheio de americanos, ingleses, franceses, brasileiros, japoneses, canadenses, sul americanos e muito mais gente de todo planeta.
 
 
Não é para menos, esta é uma das 7 maravilhas modernas, não porque seja uma construção nova, mas porque foi descoberta somente no século passado, em 1911 por Hiran Bingham, numa busca apoiada pela National Geographics.
 
 
Conta a lenda que Hiran Bingham pesquisou muito na região, falou com muitas pessoas, inclusive um fazendeiro cujo monumento fica em suas terras. Mas o fazendeiro negou conhecer algo sobre a Cidade Perdida dos Incas. Já falando num outro momento com seu filho de 11 anos, Hiran se surpreendeu ao saber que o menino sabia a localização da construção e se ofereceu a levá-lo até lá por $ 1,00 (um Sóle) ou R$ 1,10 ou US$ 0,40!!
 
E assim foi descoberta. Estava praticamente intacta, pois os espanhóis também não tinham conseguido encontrar a cidade na época da colonização. Ela estava coberta por vegetação. Apenas o telhado de madeira e sapê não existia mais.
 
 
Já as paredes construídas por pedras, estavam e estão perfeitas até hoje, mesmo com os inúmeros abalos sísmicos que a região é sujeita.
 

A cidade é linda, tem uma parte agrícola com terraços,



Uma parte para alojamento (estreita pois só utilizavam os quartos para sexo ou para dormir),



Várias áreas comuns utilizada para refeições e convivência, já bem mais ampla, um local para as oficinas...
 

E uma área sagrada (restrita ao Inca, aos sacerdotes e à nobreza). Que inclusive, por causa do excesso de visitantes está solapando a terra e os peruanos estão prestes a interditar a visitação à esta parte sagrada, pois está afetando a construção.


Noite Xamânica

Chegamos ao Vale Sagrado e nos hospedamos num antigo mosteiro.

O hotel é lindo, rústico mas chique ao mesmo tempo, chamado Sonesta Posadas del Inca Sacred Valley.



Chegamos já a noitinha, comemos algo e nos preparamos para uma vivência Xamânica com nossos ancestrais, nossos curadores.

Foi muito mágico, encontrar nossos curadores internos, participar de uma cura interna e festejar junto à fogueira. Dançando como os Incas.